segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Protetores Bucais para Esportes

Protetor bucal é um aparelho que se encaixa nos dentes para protegê-los de qualquer tipo de impacto. Os protetores bucais devem ser usados sempre que a pessoa participa de atividades esportivas que envolvam a possibilidade de quedas, contatos físicos bruscos ou choques com objetos voadores, tais como futebol, basquetebol, beisebol, rugby, hóquei, skates, ginástica, ciclismo ou qualquer atividade que possa produzir ferimentos na área da boca. Os protetores bucais geralmente cobrem os dentes superiores e são projetados para evitar a fratura de dentes, corte nos lábios ou qualquer outro dano à boca. Se você estiver usando aparelho ou prótese dentária na arcada inferior, é provável que seu dentista sugira o uso de protetor bucal nos dentes inferiores também.
Independentemente do tipo, todo protetor bucal deve ser flexível, resistente à ruptura e cômodo de usar. Deve também adaptar-se na sua boca de forma a não restringir a fala ou respiração. Os três tipos de protetor bucal disponíveis no mercado são:
- Protetores feitos sob medida: São diferentes para cada usuário e feitos pelo seu dentista ou por um laboratório. Por serem feitos sob medida, são extremamente confortáveis e oferecem excelente proteção. Para fazê-lo, o dentista tirará um molde de seus dentes e construirá o protetor em cima do molde. A maioria dos atletas prefere este tipo de protetor, pelo conforto que proporcionam. Mas, não se pode esquecer que infelizmente também são mais caros.
- Protetores moldáveis em água quente: Todos os protetores deste tipo têm a mesma forma, que pode ser alterada. Para alterar a forma do protetor, coloque-o em água quente para amolecer e morda o plástico aquecido para conseguir um bom encaixe nos dentes. Este tipo de protetor pode ser adquirido em lojas de produtos esportivos e são mais confortáveis que os protetores comuns. Siga cuidadosamente as instruções para evitar ficar com um protetor que não se ajusta bem a seus dentes.
- Protetores comuns: Baratos e pré-moldados, estes protetores são prontos para o uso. Contudo, muitas vezes não se ajustam bem aos dentes e chegam a dificultar a fala e a respiração.
Se você pratica algum tipo de esporte e utiliza

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dentes tortos mascaram a beleza do sorriso

A odontologia moderna não se limita à correção de problemas funcionais e de estética bucal. Ela também se preocupa com a prevenção. Assim como os pais levam a criança ao pediatra, é importante que sigam a mesma conduta em relação à dentição decídua (dentes de leite). Para isso, devem consultar um ortodontista de sua confiança que irá fazer uma avaliação e orientar sobre a época certa de se iniciar um tratamento ortodôntico quando necessário. Se cuidados simples forem aplicados, sobretudo na primeira infância, podem-se prevenir a má oclusão dentária e uma função mastigatória deficiente.
Quando o problema de oclusão está ligado à herança genética, os dentes podem não se posicionar de forma adequada em relação à face como um todo, o que é bastante comum nos brasileiros, devido à grande mistura de raças. Além disso, alguns vícios persistentes, como sucção de dedos ou chupetas, roer unhas, respiração bucal e perdas precoces de dentes decíduos desencadeiam ou agravam uma má oclusão.Todas essas situações podem ser corrigidas, dando ao paciente uma melhor qualidade de vida. 
Por volta dos seis anos, o ortodontista deve solicitar uma radiografia panorâmica que, associada ao exame clínico, permite analisar a falta de espaços na arcada para receber os dentes permanentes e a necessidade de tratamento com Ortopedia Facial e/ou Ortodontia Preventiva, favorecendo um melhor posicionamento dentário e reequilíbrio muscular, verificando se a dentição encontra-se dentro dos padrões de normalidade.
Crianças que respiram pela boca, por exemplo, podem apresentar maxila atrésica (base óssea superior estreita).Nesse tipo de má oclusão, pode-se utilizar um disjuntor palatino (aparelho colocado nos dentes superiores), que tem a função de abrir a sutura palatina, aumentando a largura da arcada, melhorando também a respiração nasal. Entre doze e treze anos, a dentição permanente está se completando. Se o adolescente precisar de ortodontia corretiva, ela deverá ser iniciada, levando-se em consideração o perfil do paciente, tipo de crescimento, padrão facial, etc. Se a má oclusão for apenas dentária, a correção ortodôntica é simples. Se envolver desarmonia entre as bases ósseas (má oclusão esquelética), poderá ser necessária correção orto-cirúrgica, em que o paciente é preparado ortodonticamente e, depois, é realizada a cirurgia ortognática harmonizando as bases ósseas. Esses tratamentos mais complexos, em que há necessidade de cirurgia, somente são indicados após o término do crescimento - meninas por volta dos dezessete anos e meninos por volta dos vinte anos.
Nos últimos anos, a evolução e os benefícios da ortodontia nas reabilitações orais (funcional e estética) foram tão grandes e positivos, que os adultos resolveram aderir ao tratamento ortodôntico para melhorar o sorriso. Felizmente as pessoas estão se conscientizando dos problemas que uma má oclusão pode trazer, além do comprometimento da auto-estima, fazendo com que invistam no sorriso da primeira infância à terceira idade. Em adultos, muitas vezes, a ortodontia exerce uma função preparatória, facilitando o trabalho de outras especialidades na reabilitação oral.