segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Para que serve a contenção após tratamento ortodôntico?

Após a movimentação ortodôntica e tratamento da má oclusão há uma tendência de retorno dos dentes às posições iniciais, devido à presença de fibras elásticas ao redor dos dentes.  Esta tendência, chamada recidiva, pode ser eliminada com a utilização de contenções, que podem ser fixas ou removíveis. Assim o objetivo da contenção ortodôntica pode ser definido como: manutenção dos dentes em posições estáticas e funcionais ideais.O tempo de permanência da contenção está relacionado à idade do paciente, características e severidade da má oclusão, hábitos e outros fatores etiológicos, mecânica empregada e experiência clínica do ortodontista. Como não se pode prever os casos que irão apresentar recidiva, ou o tempo de contenção necessário, a contenção por tempo indefinido tem sido recomendada para se manter os resultados finais alcançados com o tratamento ortodôntico
As contenções ortodônticas podem ser fixas ou removíveis. No caso dos dentes superiores, normalmente opta-se pela contenção removível, devido à maior facilidade de adaptação e utilização pelos pacientes. Já no caso dos dentes inferiores, há uma tendência geral dos ortodontistas optarem pela contenção fixa, devido às dificuldades de adaptação, estética e ao movimento da língua que pode levar ao desajuste do aparelho removível.

De acordo com o tipo de tratamento executado, o ortodontista deverá planejar retornos de reavaliação das posições dos dentes e da adaptação das contenções, assim como encaminhamentos para realização de limpezas periódicas e outros tratamentos que forem necessários.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Grávidas podem ir ao dentista?

Não só podem, como devem fazer uma consulta no dentista logo no início da gravidez, para prevenir quaisquer complicações durante os 9 meses de gestação.
O dentista irá orientar a futura mamãe sobre higienização bucal, excesso no consumo de doces, alterações hormonais, suplementação de flúor quando houver ausência de água fluoretada ; também sobre uma dieta equilibrada e saudável, com alimentos ricos em cálcio, fósforo e potássio. Se não for possível, procure um dentista que oriente o seu pré-natal odontológico e estabeleça o melhor período para o tratamento.
Durante a gravidez, alguns problemas bucais podem aparecer, como cáries e gengivites, isso devido a uma série de alterações hormonais e também por algumas mudanças de hábito. Dentre estas alterações podemos citar: aumento da acidez bucal; aumento na freqüência e consumo de doces e má higienização bucal ocorrendo a formação de placa bacteriana.
Diante disso, a gestante deve redobrar os cuidados, evitando o consumo excessivo de doces, principalmente entre as refeições ; procurar fazer higienização completa dos dentes com escova e fio dental, evitando o aparecimento da placa bacteriana, bem como, visitar seu dentista para que ele lhe oriente melhor sobre as medidas preventivas, como o uso de flúor.
Em qualquer idade gestacional, a paciente pode ser atendida. Cabe ao dentista avaliar a real necessidade do tratamento. No 1º trimestre da gestação, deve ser evitado o uso de medicamentos e exposição ao raio-X, no entanto, se for realmente necessário, o profissional tomará as devidas medidas de proteção. O 2º trimestre de gestação é considerado o momento mais oportuno, pois a gestante encontra-se num período de maior estabilidade , tanto física como psicológica. No 3º trimestre, a gestante encontra-se numa fase de maior ansiedade, devido a proximidade do parto, devendo-se evitar tratamento nessa fase.
O momento mais apropriado para anestesia é no 2º trimestre da gestação, não oferecendo risco, desde que o dentista tenha plena segurança em relação aos efeitos dos anestésicos, bem como, das alterações existentes na gravidez. O dentista, juntamente com o obstetra, deve levar em conta a pressão arterial da paciente, para posterior indicação do anestésico, bem como, avaliar a real necessidade do uso.
Durante a gravidez, a ingestão de alimentos ricos em cálcio é de suma importância para a formação do esqueleto e dos dentes do bebê. Esse mineral, é também importante para o bom funcionamento do organismo da gestante, ajudando na coagulação sanguínea, mantendo a pressão sangüínea, os batimentos cardíacos e a contração muscular em ordem; tendo também ação na produção de leite materno. Na gravidez, a necessidade de cálcio aumenta em torno de 50%, e na falta desse, a gestante poderá ter alguns problemas, onde o hormônio paratireóideo começa a retirá-lo dos ossos da gestante para usá-lo na formação do esqueleto do bebê. Nesse “roubo de cálcio”, os dentes podem ser prejudicados. Portanto, a gestante deve consultar o obstetra e seu dentista para orientar-se sobre as melhores fontes de cálcio, e assim, garantir uma boa estrutura dental e óssea para seu filho.
O uso de analgésicos e antibióticos na gravidez deve ser criterioso e indicado pelo obstetra, que irá avaliar a real necessidade destes, visando aliviar o sofrimento da mãe e preservar a saúde do bebê. Leva-se em consideração o período de gestação, e além disso, é preciso não esquecer que a maioria dos medicamentos – embora passem por experiência animal e humana – não são testados em grávidas antes de serem lançados no mercado.
Os analgésicos à base de “Dipirona” e “Paracetamol”, são os mais usados na gravidez.
Na terapia antibiótica, as “Penicilinas e seus derivados” são os mais usados. A “Sulfa”, quando usada nas proximidades do parto, pode se tornar de alto risco. Portanto, todo medicamento deve ser usado com muita cautela.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Seus dentes são sensíveis?

A hipersensibilidade dentinária (dentes sensíveis) acontece quando a raiz do dente fica exposta. Uma vez que a raiz é exposta, a camada protetora pode ser facilmente removida, resultando em túbulos dentinários abertos. A dor é causada pelo movimento de fluido nestes túbulos que chegam até as terminações nervosas do dente. Calor, frio, ar e pressão podem causar essa rápida movimentação de fluido nos túbulos, gerando a sensação de dor.

Ignorar os dentes sensíveis, além de lhe privar de um simples sorvete, pode levar a outros problemas bucais. A dor causada pela hipersensibilidade dentinária pode fazer com que você não escove seus dentes adequadamente, aumentando o risco de cárie dentária e doenças gengivais.

Como saber se tenho hipersensibilidade dentinária?
Se você sentir uma dor aguda e de curta duração após a ingestão de alimentos e bebidas quentes ou frias, seus dentes podem estar sensíveis. Mas você não é o único a sentir isso. Este é um problema que afeta um em cada quatro adultos, às vezes de forma não permanente.
O que causa hipersensibilidade?

Vários fatores podem levar à exposição da raiz do dente, como a escovação realizada com muita força, problemas na mordida, bruxismo, problemas periodontais etc. Somente um dentista poderá dizer qual a causa da hipersensibilidade.

Como tratar a hipersensibilidade dentinária

Em primeiro lugar, visite seu dentista para o correto diagnóstico de seu problema bucal. Pergunte a ele quais os produtos mais adequados para a prevenção e tratamento da hipersensibilidade dentinária, além de orientação quanto a correta técnica de escovação, uma vez que a força excessiva na escovação pode ocasionar a recessão gengival, deixando a raiz exposta.